NovaMente é o que Freud inaugura com o nome de Psicanálise, o pensamento novo que começou há cerca de um século e vai entrar pelo segundo agora.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 15 - MD Magno
Não há mais como sustentar uma visão estruturalista do mundo.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 20 - MD Magno
Não há pensamento definitivo: para ninguém.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 20 - MD Magno
A Nova Mente que surgiu há um século com Freud, é preciso que ela venha NovaMente à tona. É preciso re-entoná-la NovaMente para que tenha algum futura.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 21 - MD Magno
Precisamos rever todos os conceitos e modos de operação dessa tal psicanálise. Vimos trabalhando nisso há anos e nosso objetivo aqui é resumir o que conseguimos
até agora.A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 23 - MD Magno
O conceito de Pulsão é talvez o único que a psicanálise tenha trazido como novo.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 25 - MD Magno
A idéia de que o conceito de Pulsão (Tesão) é o fundamental da psicanálise, é o começo da nossa conversa. No que se apresenta e se configura para nós como isso que vai, tenta o impossível, não consegue, vira ao contrário para procurar a mesmíssima coisa novamente, não consegue, e assim por diante e para sempre.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 34 - MD Magno
Pode alguém narrar, testemunhar, uma experiência de morte? Quer me parecer que é impossível. Por isso, costumo dizer de maneira um pouco arrogante, mas com muita convicção, que A Morte não há - o que não significa que, com o aparelho tão impotentezinho que é o nosso, iremos durar como corpo eternamente no sentido cronológico.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 39 - MD Magno
Todos de nossa espécie vivemos achacados pela idéia de morte, com pena de perder as pessoas que amamos, que certamente vão perecer, assim como nós também iremos acabar. Podemos fazer fantasia, escrever romance, produzir filme, programa de televisão a respeito, mas não fazemos a menor idéia do que seja o mundo sem nós.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 41 - MD Magno
Tudo se artificializa em nossas mãos. Tudo o que fazemos, em qualquer cultura, da mais primitiva à mais sofisticada, é perene artificialização do mundo.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 44 - MD Magno
Somos a espécie louca, a irracional. Racionais são as outras.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 47 - MD Magno
Digo que a psicanálise põe o movimento pulsional como base. Isto significa que é o fundamento de seu pensamento, o que é diferente de acreditar se existe ou
não a Pulsão.A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 48 - MD Magno
O estatuto da psicanálise é místico no sentido do afastamento radical das formações do Haver (...).
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 52 - MD Magno
Em última instância, o que importa é que tudo que se faz é no sentido de um poder de gozo.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 53 - MD Magno
A história da humanidade é essa brincadeira de dizer não às realidades. Muitas pessoas morreram tentando voar, mas um dia levantamos vôo.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 72 - MD Magno
Nossa mente tem movimentos pulsionais vigorosos que esbarram em certas impossibilidades naturais, espontâneas, ou em certas proibições que o grupo ordenou para sua sobrevivência. Devemos ser obedientes? Mais ou menos, para funcionar... Mas se acreditássemos piamente na obediência, estaríamos até hoje morando em cavernas.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 74/75 - MD Magno
O reviramento existe como disponibilidade, mas não constitui um imperativo moral. Temos a possibilidade, mas nada obriga.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 78 - MD Magno
A tecnologia tem duas faces, tudo que inventamos movidos por uma vontade poética de criar o novo, imediatamente cai na cultura, vira uma batata quente e começa a pesar sobre nós.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 79 - MD Magno
O importante no esquema que apresento é que o movimento libidinal não demanda senão o seu próprio desaparecimento. Em linguagem vulgar, ele pede a própria morte. Por isso, Freud o chamou de pulsão de morte.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 85 - MD Magno
Para a frente, para onde a máquina desejante nos empurra, sempre há muito mais do que o que quer que já tenhamos conseguido.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 90 - MD Magno
Uma proibição não é senão um fingimento de impossibilidade.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 94 - MD Magno
Se a cultura é uma grande vantagem para nossa sobrevivência, é também uma grande opressão.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 96 - MD Magno
O Poder não é algo misterioso constituído nunca se sabe onde e sempre sem a nossa permissão. Podemos muito bem reconhecer e encontrar suas forças constituintes.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 97 - MD Magno
Na verdade, não há nenhuma diferença substancial entre natureza e artifício, é apenas uma diferença de disposição.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 101 - MD Magno
Análise, talvez a importação deste termo para a psicanálise tenha vindo da química ao tempo de Freud, ou seja, de como entender quimicamente determinada formação dividindo-a em seus constituintes.
A Psicanálise, Novamente - Um Pensamento para o Século II da Era Freudiana - p. 104 - MD Magno