SóPapos 2021

SóPapos 2021
eBook

Autor: MD Magno

Editora: NovaMente Editora

R$ 15,00

Sinopse

Este livro transcreve a fala de MD Magno em 2021. É o ano em que se conclui a série de seus SóPapos, iniciada em 2011, após os Seminários (1976-1999) e os Falatórios (2000-2010), todos realizados ininterruptamente. A partir de 2022, a transmissão do ensino do autor assume outro formato.

Ainda em presença da pandemia do Coronavírus, continua aqui a conversa sobre a Nova Psicanálise, ou NovaMente, desenvolvida desde a década de 1980: reformatação que unifica o aparelho teórico-prático da psicanálise em consonância com os avanços contemporâneos do pensamento.

De saída, os papos destacam duas importantes expressões do Inconsciente no passado: Mestre Eckhart (sécs. XIII e XIV) e Shankara (sécs. VIII e IX). Dois místicos intelectualizados vistos como aptos a explicitar a função precípua da teoria e da prática NovaMente: abstrair formações teóricas e deslocar sintomas. Isto, no sentido de propiciar articulações de formações de conhecimento e comportamento mais adequadas às situações do mundo. 

Na sequência, questiona-se de novo o conceito de imputação, fundamental para a atribuição de culpa, e de seu garantidor no nível jurídico, o livre arbítrio. À luz do fato psicanalítico de que não pensamos, de que somos pensados, todos são considerados vítimas das situações, sem culpa alguma aí em jogo. Em vez de imputação, temos o conceito de atribuição: naquela pessoa aquilo aconteceu. E, em vez de livre arbítrio, um juízo atual: nesse momento o juízo foi tal. 

Retomando sua proposição (1985) sobre os Estilos de base da expressão das pessoas em qualquer situação, Magno precisa que o Clássico é denegação do Inconsciente; o Barroco é Maneirismo domado e referido ao transcendente; e o Maneiro afirma a expressão do Inconsciente enquanto Revirão. Isto é importante para entender o valor da Música – outro tema recorrente em sua obra (1982) – para a Teoria das Formações, tomada como principal articuladora da consideração psicanalítica do funcionamento do Inconsciente.

O autor se aproveita da gravura Mãos Desenhando, de Escher, para definir a Teoria do Conhecimento da psicanálise, a Gnômica. Ela foi proposta nos anos 1990 em função da Teoria das Formações. Diz ele agora que o que se passa entre as mãos de Escher é o mesmo que acontece na produção de qualquer conhecimento: são formações que produzem as formações que as produzem.

E os papos continuam sobre os três graus da Consciência: primeiro, consciência comum aos seres vivos; segundo, consciência de si, que comparece mediante a emergência do Revirão; e terceiro, consciência de (ter consciência de si). Sobre a Pessoa como aglomerado de formações. Sobre a distinção entre estruturas psíquicas (Lacan) e Morfoses a partir do Recalque (Nova Psicanálise). Sobre o caso do “Homem dos Lobos” e o HiperRecalque por double bind. Sobre o trabalho de Aby Warburg como análogo à recepção analítica e como precursor da Teoria das Formações. Sobre as Tanatoses exemplares de Mark Rothko, Fernando Pessoa e Paul Celan. Sobre a Polimatia como saída da paranoia especialista do século XX. Sobre a psicanálise não ser teoria queer ou teoria de gênero, e sim um pragmatismo no sentido da cura...

No mais, o livro conta com a apresentação de Aristides Alonso sobre a Cosmotécnica, de Yuk Hui.

Ficha Técnica

ISBN: 978-65-88357-12-5
Idioma: Português
Peso: 0.000 Kg

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