Este livro transcreve a fala de MD Magno em 2017. Continuam aqui seus SóPapos, iniciados em 2011 (“deixando correr os papos no aleatório, mas sem jogar conversa fora”), após os Seminários (1976-1999) e os Falatórios (2000-2010). É a conversa sobre a Nova Psicanálise, ou NovaMente, desenvolvida desde a década de 1980: reformatação do aparelho teórico-prático da psicanálise em consonância com as questões contemporâneas do pensamento. Os papos começam tratando da situação atual em que é notório o retorno a posturas reacionárias. O exemplo é a posse de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, expressiva do fato de a maioria estar fugindo do que brota no século XXI como outra cultura:
Este livro transcreve a fala de MD Magno em 2017. Continuam aqui seus SóPapos, iniciados em 2011 (“deixando correr os papos no aleatório, mas sem jogar conversa fora”), após os Seminários (1976-1999) e os Falatórios (2000-2010). É a conversa sobre a Nova Psicanálise, ou NovaMente, desenvolvida desde a década de 1980: reformatação do aparelho teórico-prático da psicanálise em consonância com as questões contemporâneas do pensamento.
Os papos começam tratando da situação atual em que é notório o retorno a posturas reacionárias. O exemplo é a posse de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, expressiva do fato de a maioria estar fugindo do que brota no século XXI como outra cultura:
“Ficaram com medo de terem chegado ao ponto que chegaram. Como a tecnologia sozinha dissolveu quase tudo, fez perder a fronteira e o valor, e como as pessoas não têm como governar isso, acharam que iriam se perder, tentam voltar. Só que não tem volta”. No que concerne à psicanálise, decorre daí que, gostem ou não, as pessoas não estão mais presas à geografia de seus corpos, e sim à topologia de seus tesões.
Outro ponto reiterado no livro é o fato de Lacan ter sido um “pensador terminal”. Ser “lacaniano” hoje é o mesmo que ser “neo-troglodita” por não ver que “foi um grande acontecimento para encerrar um tempo (não só da psicanálise, mas) do mundo”. Agora, trata-se da psicanálise como função – que nada designa quanto às fixações que lhe são apresentadas, apenas assessora a Pessoa a deslanchar (seus processos).
A ênfase do texto está na importância da Teoria das Formações, sem sujeito ou objeto, apenas lidando com polo / foco / franjas das transas em jogo nas situações, sempre caso a caso. A recepção clínica busca levantar / descrever as formações que se apresentam e intervir partindo de seu núcleo expressivo para a multiplicidade dos fenômenos.
As pessoas não são inteiras, o que lá há são formações que não se dão umas com as outras, quase nunca conversam. Como fazer para conversarem? Numa análise levada adiante progressivamente ou em progressividade, “vai-se pulverizando as formações de uma pessoa de modo que ela possa misturar elementos que pertenciam a formações anteriormente fechadas – e ela vai ficando disponível para fazer qualquer arranjo ad hoc”.
São muitos os temas tratados no decorrer do ano: – a diferença entre Equivocação (Lacan) e Indiferenciação (NovaMente) – o Aceleracionismo radical da Postura da psicanálise – a Arreligião abstrata, sem necessidade de deus – o olhar desfocado (Cézanne) e a atenção desfocada (Freud) – os Estilos Basais da expressão mental: Clássico (circunferência), Maneirismo (oito-interior) e Barroco (espiral) – o Gênero: de saída, não há, para a pessoa, congruência necessária do Autossoma (anatomia) com o Etossoma (comportamentos nela inscritos) – as Próteses: Secundárias e ParaEspontâneas – as ciências duras e as ciências moles: tudo é ficção – a sintomática do Brasil: Heterofagia e Vira-latice Essencial – a Diferocracia: sair do jogo político da história e estar no jogo da Diferença com todo respeito – o Real em Kant, Freud, Lacan e na NovaMente – a competência de Revirão, já presente na criança ao nascer...
ISBN: 978-65-88357-19-4
Idioma: Português
Dimensão: 16 x 23 cm
Peso: 0.000 Kg
Edição: 1ª
Ano de Lançamento: 2024
Número de Páginas: 246