A psicanálise está viva, atuante e certeira como nunca. O leitor tem em mãos uma dose forte e concentrada do que vem resultando do processo de renovação do campo psicanalÃtico levado a cabo pela mestria de MD Magno. Revirão - conceito-chave que dá tÃtulo ao livro - é precisamente o que permite à psicanálise tal fôlego analÃtico e propositivo. Abstraindo as operações de base da Mente pulsional tal como proposta pela psicanálise desde Freud, o Revirão exibe a competência mental de máxima aplicação (embora esquecida) para cada um de nós.
MD Magno - Falatório 2000 e 2001 - "Arte da Fuga" e Clínica da Razão Prática A psicanálise está viva, atuante e certeira como nunca. O leitor tem em mãos uma dose forte e concentrada do que vem resultando do processo de renovação do campo psicanalítico levado a cabo pela mestria de MD Magno. Colhendo sua fala pública ao longo do biênio 2000/2001, este livro situa para nós o lugar da psicanálise no contexto contemporâneo dos saberes e conhecimentos, ao que desenvolve os principais pontos de ancoragem conceitual que permitem conceber e apresentar as condições de base de uma Nova Mente. Com ela aprendemos que há criação, caminho e articulação possíveis, agora e adiante. De forma simples e precisa, o autor trata de questões importantes da atualidade como: Arte, Religião, Fé, Monoteísmo / Politeísmo, Razão, Sabedoria, Liberdade, Neuro-ciências, Ética e Sexualidade, temas que polarizam as discussões da primeira parte do livro intitulada "Arte da Fuga" (2000). O resultado é, entre muitos outros, o tratamento original das lógicas básicas de organização das formações mentais e seus estilos de expressão; e a explicitação das possibilidades de Conhecimento consideradas na perspectiva de uma Gnômica que prescinde da idéia de Sujeito e redefine as noções de Consciência, Observante / Observado, Liberdade e Intencionalidade. Na seqüência - Clínica da Razão Prática (2001) -, são abordados os campos da Política, da Ética e do Direito, apresentando-se novas possibilidades de entendimento e manejo das questões que aí emergem, quando consideramos a psicanálise a verdadeira terceira via: a via da neutralidade possível em relação a toda e qualquer formação que se apresente como norteadora da política, da ética e do direito em vigor na sociedade. A análise avança, articulando agora temas como: Autoria e Séde, Responsabilidade e Responsividade, Capital, Gosto, Institucionalização e Vínculo. Revirão - conceito-chave que dá título ao livro - é precisamente o que permite à psicanálise tal fôlego analítico e propositivo. Abstraindo as operações de base da Mente pulsional tal como proposta pela psicanálise desde Freud, o Revirão exibe a competência mental de máxima aplicação (embora esquecida) para cada um de nós. Isto é, a consideração de todo e qualquer fato como da ordem do que Há, sem (muito) susto com isso, mas também sem exclusão renitente ou recalcamento severo de qualquer das posições, de modo a se poder acompanhar em alternância suas possíveis manifestações. Alegria de estarmos condenados a Haver, sendo mesmo impossível, ainda que desejado, experimentar diferente. A originalidade e força deste trabalho deitam raízes num investimento ininterrupto de produção e análise sustentado ao longo de mais de 30 anos. Obra que afina a produção psicanalítica e dá de bandeja ao público intervenção adequada nas questões mais importantes do início do século 21 que se renovam na escrita sempre criativa desse que é seguramente um dos mais argutos pensadores de hoje.
ISBN: 978-85-87727-28-2
Idioma: Português
Dimensão: 16 x 23 cm
Peso: 0.000 Kg
Edição: 1ª
Ano de Lançamento: 2003
Número de Páginas: 648