O engano de tantos teóricos da psicanálise, quanto à posição de Freud, fez proliferar uma pretensa Psicanálise da Arte que não encontra esteio no pensamento fundador nem no desenvolvimento da teoria. Na esteira do pensamento de Jacques Lacan, aqui se questiona sobre as relações da Psicanálise com a Obra-de-Arte.
O engano de tantos teóricos da psicanálise, quanto à posição de FREUD, fez proliferar uma pretensa Psicanálise da Arte que não encontra esteio no pensamento fundador nem no desenvolvimento da teoria. Não é possível colocar-se a Obra-de-Arte no lugar do analisando – como não é de se colocar, através da obra, seu autor no mesmo lugar. Na esteira do pensamento de Jacques LACAN, aqui se questiona sobre as relações da Psicanálise com a Obra-de-Arte. Se não como analisanda, que lugar teria a Obra-de-Arte diante da Psicanálise? E esta, que lugar diante da Obra? Este texto abre para a possibilidade de uma reversão: a Obra-de-Arte no lugar do analista. De onde se pretende uma com-sideração da obra, como semasionomia, a prometer efeitos de reconsideração das teorias da arte – sobretudo como crítica das relações, com a Obra-de-Arte, das chamadas Ciências Humanas, cujo discurso só consegue domesticá-la -, como também a prometer alguma via de desenvolvimento da teoria psicanalítica, talvez da teoria do passe (isto é, da passagem de analisando a analista, na chamada formação psicanalítica).
ISBN: 978-85-87727-46-6
Idioma: Português
Dimensão: 16 x 23 cm
Peso: 0.000 Kg
Número de Páginas: 268